TURISMO CULTURAL

Embora o turismo, de uma forma ou de outra, sempre tenha estado vinculado ao fato em si de “conhecer”, foi partir dos anos 70 (quando a UNESCO desenvolveu a Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural e propôs conservá-lo e promovê-lo) que o turismo cultural teve um grande auge em todo o mundo, especialmente na Europa. De fato, atualmente há 1.121 lugares declarados Patrimônio da Humanidade. A maioria deles está distribuída em três países: Itália (55), China (55) e Espanha (48) - dois deles do Velho Continente.

"A cultura é um dos motores do crescimento do turismo". É o que dizia há apenas um ano o Secretário-Geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, durante a terceira conferência sobre turismo cultural, organizada pela OMT e pela UNESCO. Há um dado que constata isto: segundo a OMT, o turismo cultural no mundo representa cerca de 37% do total do setor.

Benefícios?

Vários. Imateriais, como a preservação do patrimônio cultural e artístico, a prosperidade de lugares que não são destinos turísticos tradicionais ou a criação de vínculos entre diferentes culturas.

E materiais, como o impacto na economia e na criação de empregos. Os gastos dos viajantes culturais têm consequências muito positivas, tanto a nível monetário como na criação de postos de trabalho em setores como a hotelaria, comercial e cultural.